sábado, 29 de abril de 2017

Aquelas birras no meio do restaurante ...

(Espancamento à Petra por me ter pedido o lanche durante um jogo do Benfica)

No outro dia estávamos num restaurante de praia e, ao nosso lado, estava também um casal com dois filhos. Os miúdos deviam ter por volta dos 3 e 5 anos e proporcionaram-nos 2 horas de observação das mais recentes técnicas pedagógicas e educacionais.
Os putos eram verdadeiros terroristas! Fizeram concursos um com o outro para ver quem é que gritava mais alto, fizeram corridas entre as mesas, fizeram competicões de saltos entre sofás, atiraram areia um ao outro, aos pais e a vários outros clientes do restaurante, etc., etc., etc,...
Os pais eram do género de quem acha que é proibido proibir, que acreditam que um tabefe no rabo deixa marcas psicológicas para o resto da vida e que a melhor maneira de mostrar a um miúdo de 3 anos que não pode deitar uma pazada de areia para dentro da sangria das outras pessoas é dialogar com ele e explicar-lhe os prós e os contras do seu comportamento.
O diálogo que se seguiu, entre o pai e o puto, após a referida pazada, foi esclarecedor da pertinência pedagógica de tão brilhante técnica:

"- Ó Tiago, não podes atirar areia aos senhores..."
"- AAAAAAAAAAAEEEIIIIIIIAAAAAA!"
"- Tiago, não grites com o pai... O pai está a falar contigo! Estou a explicar-te..."
"- AAAAAIIIAAAAAEEEEEEEEEEEE"
"- Tiago, estás a ser mau!! Assim fico triste..."
(O Tiago dá uma chapada no pai)
"- AAAAEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!"
"- Tiago!! Isso não se faz!!!"
(O Tiago atira uma mão cheia de areia para a boca do pai)
"- AAAAAUUUUAAAAAAAAA"
"- Tiago, estou muito zangado!!!"
...

E pronto!! Tenho a certeza que o Tiago percebeu claramente que procedeu mal e que nunca mais vai repetir...

Eu já estava verde! Não consigo entender como é que alguns pais não percebem que, antes de sermos "amigos" dos nossos filhos, somos pais e que temos obrigação de definir limites, dizer que não quando é para dizer que não, e orientar os comportamentos dos nossos filhos.

As nossas filhas não são perfeitas (longe disso e ainda bem!), mas tenho muito orgulho quando vejo que elas compreendem perfeitamente, desde muito cedo, o que é que podem ou não fazer e até onde é que podem ir, nas diferentes situações. É claro que, como qualquer criança, todas elas nos testaram (a Alice, então...). Tentaram esticar os limites, tentaram impôr a sua vontade, tentaram fazer valer a sua "opinião" em deterimento da nossa, fizeram birras e tentaram desobedecer às nossas regras. Mas, também, rapidamente perceberam que aqui em casa não existe uma democracia; existe uma ditadura. O pai e a mãe fazem as regras, dizem o que é que pode ou não ser feito e elas têm de obedecer (é claro que à medida que vão crescendo a argumentação e a explicação racional vão assumindo um papel cada vez maior e nos vamos "democratizando"). Era só o que mais faltava que nós, pais, nos colocássemos ao mesmo nível que uma pirralha de 3 anos!

Desde sempre que estamos de acordo, eu e a Sara, nas linhas de educação que damos aos miúdos. Temos escadas e piscina em casa, e sempre conseguimos que elas cumprissem escrupulosamente as regras de segurança que definimos. A receita tem sido simples e tem funcionado: à primeira tentativa de porem uma mãozinha na escada ou de se aproximarem da piscina sem autorização levam vários tabefes na fralda (que fazem muito mais barulho do que dor) e um ralhete de dimensões épicas. Assustamo-las tanto que, durante uns tempos, nem ao colo se querem aproximar. E isto tem funcionado praticamente para tudo... Birra a espernear no chão? Tabefe na fralda e ralhete! Levantar a mão a um avô?? Super tabefe na fralda e super ralhete...
Enfim...rapidamente percebem quais são os limites que não podem ultrapassar, e que o que os pais dizem é para ser obedecido.
Hoje em dia, tendo a Sofia 9 anos, a Alice 6 e a Petra 2, já é muito raro (pelo menos para as duas mais velhas) dar um tabefe no rabo. Elas sabem perfeitamente até onde é que podem ir. Não ficaram traumatizadas, não ficaram recalcadas, não tiveram menos mimos do que as outras crianças, não gostam menos dos pais do que as outras crianças...


sábado, 22 de abril de 2017

Uma Mamoplastia de Aumento Entre 4 Partos


 

Verdade.

Sempre fui uma adolescente lisa, lisinha. Desde miúda que tinha nos meus planos futuros fazer esta operação. Havia quem tivesse pouco, havia quem tivesse algum volume, mas descaído. Eu não tinha nada. Nem um decote podia usar, não fazia efeito. Sempre fiz muito desporto durante toda a minha vida e, portanto, era mesmo seca.

Mal consegui juntar algum dinheiro, foi a primeira coisa que fiz.

Na altura já tinha sido mãe da Sofia (a nº1) e estive praticamente 1 ano a planear esta operação. Papei todos os programas, que possam imaginar, que passavam no canal “E” e que relatavam as mamoplastias de aumento das miúdas de Beverly Hills. Além disso, vasculhei todos os blogs que abordavam o assunto no sentido de recolher testemunhos de quem já tinha passado pelo processo, de forma a saber exatamente o que poderia correr mal, como é que ficariam as cicatrizes, e por que tipo de próteses e incisões é que poderia optar . Ao fim de um ano tinha tanta informação que decidi fazer o meu próprio blog com tudo aquilo que tinha recolhido.

Amamentei a Sofia durante 6 meses. O meu peito nessa altura esteve cheio, mas não tinha o volume que eu desejava. Mesmo assim lembro-me de ter tirado uma foto para poder mostrar ao médico, mais ou menos, aquilo que procurava. Depois do leite ter secado o meu peito voltou ao que era, sem diferença nenhuma.

3 anos depois da Sofia ter nascido, marquei a consulta. O mais importante para mim sempre foi conseguir passar EXATAMENTE a ideia do aspecto final que eu queria ter. E nem sempre é fácil. Além disso não queria que as próteses condicionassem a amamentação do próximo bebé (não tínhamos planeado nada mas sabíamos que queríamos mais filhos). Levei uns quantos recortes de revistas de bustos com o tamanho e aspecto que queria, e levei mais uns quantos com aquilo que não queria mesmo!!

Deixei o tamanho das próteses sempre ao critério do médico: “É este o aspecto que quero, ponha o tamanho que acha que deve colocar.” E foi a melhor coisa que eu fiz.

Como tinha muita informação e tinha visto mais de 500 programas, tinha na minha cabeça um valor aproximado do tamanho das próteses que achava que me iriam assentar melhor: 235cc.
Tive a consulta, fiz os exames que o médico pediu e marquei a operação. Este processo leva mais ou menos 1 a 2 meses.

Apanhámos o comboio para Famalicão e lá fui eu, felicíssima da vida!!

Cheguei à clinica, entrei no bloco, troquei uma ou duas palavras com o médico, ele pendurou os recortes que lhe tinha levado e puf, apaguei com a anestesia.

Acordei 1h30 depois, com algumas dores (nada que um comprimido não resolvesse), e com a sensação que tinha um camião TIR em cima do meu peito. A minha pele era tão firme, que empurrava as próteses contra o meu peito com muita força. A primeira coisa que fiz foi levantar a manta e perguntar à enfermeira qual tinha sido o tamanho que me tinham colocado. A resposta foi 360cc… ( WHAT???????)

Algum tempo depois saí de cadeira de rodas e fui de táxi para o hotel, descansar com o Pedro. Ficámos com o contacto pessoal do médico e sempre em contacto com a clínica.

Mal pus o pé no quarto, pedi ao Pedro que me tirasse as ligaduras para ver… 

OMG!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu parecia a Pamela Anderson!!!

“- Amor estou lixada!!!!!!!!!!!!!!!!! Eles abusaram!”, gritei eu, assustadíssima.

Estavam inchadíssimas, muito subidas, com algumas negras (soube mais tarde que experimentaram 3 tamanhos diferentes, e só à 3ª tentativa é que acertaram no tamanho) e algumas zonas estavam dormentes. A sensação que tinha era que se saltasse à corda o mais alto que pudesse o peito simplesmente NÃO MEXIA um milímetro. Super rijo, mesmo.

Apesar de ter visto e pesquisado tanto e sabendo eu que o aspecto inicial NUNCA é o aspecto final, na altura, fiquei cheia de medo daquilo não desinchar e amolecer. O choque inicial passou e acalmei-me. Fiquei dois dias em Famalicão, no hotel. Ao terceiro dia fui à consulta pós-operatória tirar os drenos, apanhei o comboio e fui para Lisboa. 3 semanas depois já estava a dar aulas no ginásio.

6 meses depois de massagens diárias e cremes específicos para as cicatrizes, vi o aspecto final. ADOREI!!!! Assentavam na perfeição. Posso usar vestidos e não preciso de um único soutien. Os decotes assentam que nem uma luva e acho que finalmente o meu corpo ficou proporcional.
A cicatriz ficou na axila (quase invisível), a prótese é redonda com projeção frontal, coloquei-a por cima do músculo, têm validade vitalícia e a probabilidade de ter cancro é exatamente igual a quem não tem próteses.

- Axila – escolhi esta incisão por ser praticamente invisível. Havia a opção de ser no mamilo mas fiquei com medo de perder a sensibilidade;
- redonda com projeção – a segunda opção seria em formato de “gota” mas o médico disse-me logo que, como faço muito desporto, o mais provável era a prótese rodar a certa altura, e ficar com a “gota invertida” (conheço casos desses);
- por cima do músculo – Por baixo do músculo ficava com um aspecto mais natural, mas como sou muito ativa, sempre que trabalhasse o peitoral as próteses iriam mexer (subir e descer).

Fiz a operação em Outubro de 2009 e em Junho de 2010 descobri que estava grávida da Alice (nº2). OMG!!!!! Acabadinha de fazer a operação, a gozar os primeiros decotes e biquínis novos e, pumbas!! O meu peito ia agora aumentar ainda mais por causa da subida do leite e da amamentação. Fiquei cheia de medo de ficar toda marcada cheia de estrias. Mal o teste de farmácia deu positivo, comecei nesse mesmo dia a colocar creme hidratante 2x por dia no peito: Velastisa Anti-estrias (o creme que utilizei nas 4 gravidezes) que me foi aconselhado pela dermatologista que consultei.

Felizmente as coisas correram bem! Zero estrias, zero pele solta. Como aumentaram, voltaram ao lugar. Na 2ª, 3ª e 4ª gravidez.

Hoje tenho o peito exatamente igual, senão um pouco melhor (porque a pele deu de si e elas ficaram mais naturais) do que 6 meses depois à operação.

O médico que me fez a operação é o Dr. Edgardo Malheiro que opera na clínica Uniplástica, em Famalicão. Paguei 2750€ na altura + 120€ de consulta + 20€ do soutien pós operatório.

Foi de longe a melhor decisão que podia ter tomado!!! Aconselho vivamente!!!


terça-feira, 18 de abril de 2017

O parto é uma coisa linda!! ...ya, ya...

No outro dia vi um artigo na net que tinha como título qualquer coisa como: "Temos de parar de romancear o momento do parto!!". Acabei por lê-lo até ao fim e não podia concordar mais!
Sempre me fez confusão essa visão romântica que algumas mulheres têm desse momento e nunca percebi o porquê de algumas amigas nossas dizerem, cheias de orgulho, que não quiseram que o parto fosse induzido, que não quiseram epidural, que queriam que o parto fosse totalmente "natural", que queriam dar à luz no meio de uma cascata de águas cristalinas, durante o solstício de verão, enquanto virgens tocavam harpa e dançavam ao luar....
Para nós o parto tem de cumprir dois grandes objectivos: fazer nascer um bebé saudavel e provocar o mínimo desconforto e trauma à mãe! 
No entanto parece-me que há algumas pessoas (curiosamente são muito mais as mulheres) que acham que o parto só é valorizado se for uma coisa sofrida e dolorosa. Acho até que há alguma condenação social, entre as mulheres, a quem diz que pediu logo a epidural.
"- Olha-me esta mariquinhas que pediu logo epidural!!! Pffff... onde é que já se viu?? Dizem até que o parto foi induzido!! Eu tive tudo natural!!!! Estive 24h com dores excruciantes mas nunca pedi epidural!! Também não fiz um clister e, por isso, borrei-me toda na altura do parto, mas, ao menos, foi tudo natural!!!"
Parece que, para algumas mulheres, há mães de primeira e mães de segunda...
As regras, para nós, sempre foram muito simples: em primeiro lugar temos de garantir a segurança do bebé e da mãe. Isto significa, obviamente, ter o bebé em ambiente hospitalar (nunca percebi como é que algumas mulheres optam por ter bebés em casa porque é mais "natural"... É tudo muito bonito quando a coisa corre bem, mas pode ser uma trajédia quando corre mal...). Em 2º lugar, tentar proporcionar à mãe o maior conforto possível - só assim é que lhe é possivel "aproveitar" aquele momento que é, sem dúvida, especial. E por último, mas não menos importante, ouvir o que os médicos dizem e fazer o que eles recomendam. Eles é que estudaram, eles é que têm experiência, eles é que sabem!!! Não é por ter lido não sei quantos blogues de mamãs autodidatas e ter visto uns vídeos no Youtube que eu (ou qualquer outro) tenho capacidade de tomar melhores decisões que os médicos que nos assistem. Se me disserem que o parto tem de ser induzido, o parto é induzido, se me disserem que é preciso uma cesariana, fazemos uma cesariana. Eles é que sabem!!

Nós tivemos experiencias completamente diferentes no que diz respeito ao momento do nascimento dos nossos 4 filhos:

Com a Sofia (a nº 1), as contrações surgiram de forma algo inesperada. Tínhamos ido para uma festa de gala da minha faculdade; eu de fato e gravata a parecer o James Bond, e a Sara de vestido comprido, cabelo esticado e salto agulha. Mal lá chegámos, a Sara começou a queixar-se de uma moínha nas costas e como aquilo não passava arrancámos para o Garcia da Horta. Chegámos lá naqueles preparos, por volta da meia noite, como quem vai para os Óscars, mandaram a Sara entrar e disseram-me para esperar que depois me chamavam. Como nunca mais me diziam nada encontrei um sofá e estiquei-me um bocado. Quando acordei eram 8h da manhã e, estranhando não ter notícias, aventurei-me pelas entranhas do hospital, de máquina fotográfica preparada, à procura da Sara (que eu imaginava estar já com epidural, a descansar tranquilamente). Quando entro numa sala ela estava de pé (literalmente), completamente fora de si, em cima de uma maca, a gritar com a enfermeira: "Eu não aguento mais!!!!!!". Pousei a máquina e percebi que não tinha levado epidural nenhuma, e que tinha ficado sozinha o tempo todo, cheia de dores (as contrações da Sara são nas costas- creio que se chama um "parto de rins", o que torna as contrações particularmente dolorosas). Estava totalmente alterada com dores. Reclamei com tudo e com todos (formalmente). 10 minutos depois de eu ter chegado e de ter reclamado lá apareceu um anestesista que lhe deu uma epidural (que não surtiu qualquer efeito - ao início julgámos que era por ter sido dado tardiamente, mas depois percebemos que a Sara tem pequenas contraturas ao longo da espinal medula, o que faz com que o líquido da epidural tenha dificuldade a circular - pelo menos foi a explicção que nos deram...) e uma equipa que fez o parto. Foi uma experiência traumatizante e o único lado positivo foi a Sofia ser uma bebé completamente saudável. A experiência foi tão dura que durante muito tempo a Sara dizia que não queria ter mais filhos (estava tão enganadinha...).
 Sara, momentos antes de nascer a Sofia.

Sofia, acabadinha de nascer.

Relativamente à Alice (a nº 2) quisemos fazer as coisas de forma diferente... Mudámos de hopital e decidimos que eu nunca deixaria a Sara sozinha. A visita prévia que fizemos ao hospital do Barreiro deixou-nos relativamente tranquilos. As equipas pareciam simpáticas e o hospital era calminho...
Infelizmente, no dia em que rebentaram as águas também parecia que tinha rebentado uma bomba no hospital do Barreiro. Aquilo estava completamente apinhado! Não havia salas de parto disponíveis, pelo que estivemos durante todo o período da dilatação no meio do corredor. A certa altura já estava na hora da Alice nascer, continuava sem haver uma sala de partos e decidiram que a Alice teria de nascer numa sala de recobro. 3 minutos antes do parto lá vagou uma sala e lá fomos nós, já com a cabeça da miúda de fora, dar à luz. A confusão foi tanta que, para tirarem a maca onde estava a Sara da sala de recobro, viraram os pés da maca na minha direcção e eu vejo a Sara com os dois pés em cima dos estribos, sangue por todo o lado e uma cabeça já a aparecer... Só não caí redondo no meio do chão porque sou superforte!!!!
A epidural voltou a não funcionar e também esteve longe de ser uma experiência positiva...

Alice, acabada de nascer.

Para a Petra (a nº 3) voltámos a mudar tudo. Mudámos de obstetra e mudámos de hospital. Encontrámos uma obstetra que, apesar do nos seguir no seu consultório privado, também trabalhava num hospital público (S. Francisco Xavier) e as coisas funcionaram muito melhor. Marcámos um dia para o parto, que foi induzido, e isso possibilitou uma experiência muito mais controlada e calma. A equipa foi sempre impecável e, apesar de a epidural ter voltado a  não funcionar, foi a primeira vez que a Sara saíu do hospital a achar que as coisas tinham corrido bem.

Sara, antes de nascer a Petra.

Petra, acabada de nascer (foi só nesta altura que eu soube que era uma menina...).

É claro que para o Simão (o nº 4) mantivemos a mesma obstetra e o mesmo hospital. Foi também a primeira vez que a epidural funcionou (vá lá saber-se porquê...), o que transformou, de facto, o momento do parto, num momento aprazível que pôde ser aproveitado em pleno.


Sara, antesde nascer o Simão.

Simão, acabado de nascer.

Os próximos vão ser ainda mais fáceis...


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Anúncio de uma gravidez...



Ao longo das várias gravidezes da minha mulher temos vindo a aprimorar a forma como anunciamos a dita gravidez.
Se nas duas primeiras (a Sofia e a Alice) a coisa passou-se de forma muito tradicional com uns telefonemazinhos e uns jantares entre amigos, na 3ª já resolvemos fazer uma brincadeirinha com umas fotos no facebook a informar que tínhamos voltado do México com bagagem extra.


Anúncio da 3ª gravidez

Na 4ª gravidez, então, a minha mulher esmerou-se! 
Durante 15 dias, à medida que nos íamos encontrando com amigos e familiares, ela entregava-lhes um saco e dizia que tinha uma prenda lá dentro...
É claro que a prenda era o teste de gravidez do Simão...
As reacções foram giríssimas! O meu pai achava que aquilo era um isqueiro, a minha mãe achava que o teste de gravidez era para ela (!!!!!!), o meu irmão achava que era uma pinça!! Houve quem tivesse ficado incrédulo, houve quem tivesse ficado eufórico e  houve quem não acreditasse.

Anúncio da 4ª gravidez

Como é que será na 5ª...????

domingo, 16 de abril de 2017

Treina Comigo às 22h30

Olá Malta !!

Hoje vão precisar apenas de uma parede !
Simples, rápido e eficaz.



  • 2 x 40 segundos à máxima intensidade do mesmo exercício 
  • 10 segundos de descanso 
... e só depois trocas de exercício!

Faz entre 3 a 5 rondas.

P.S. - Não te esqueças que há exercícios em que trabalhas apenas uma perna/braço, repetes 2x, e só depois trocas para a outra perna/braço!

Bons treinos :)

domingo, 9 de abril de 2017

Treina Comigo às 22h30 #9


Alô!!

Hoje precisas apenas de uma cadeira para o teu treino.



  • 40 segundos à máxima intensidade
  • 10 segundos para descansar
  • 3 a 5 voltas ao circuito

Bom treino ;)

sábado, 8 de abril de 2017

As férias da Páscoa com 4 putos em casa...



Começaram as férias da Páscoa e todos os pais com filhos em idade escolar fazem a mesma pergunta: "O que é que eu hei-de fazer com os miúdos durantes estes dias???"

É claro que há sempre hipótese de pôr a criançada toda num ATL, mas isso, normalmente, além de implicar custos elevados, também implica que os miúdos não ficam verdadeiramente de férias. Apenas trocam a rotina de ir para a escola pela rotina de ir para o ATL. 

É verdade que os conteúdos são diferentes, que a motivação é diferente, que, normalmente, há um lado lúdico nas actividades e que, de facto, é a forma mais fácil, para pais que trabalham, de ocuparem as crianças durante este período; mas, raios, não deixo de sentir que eles prefeririam ter este tempo sem rotinas, sem horários para acordar e sem obrigações. Afinal é para isso que servem as férias!

Como é que fazem, então, os Pessoashians, para ocupar toda a sua prole durante este período de férias??

Em primeiro lugar, há uma regra absoluta: Não ficar em casa!!! Não há ninguém que consiga manter-se mentalmente são com 4 miúdos fechados em casa durante 15 dias! Andam à porrada por tudo e por nada! A Sofia bate na Alice porque ela não lhe dá o comando da televisão, a Petra bate no Simão porque quer a chucha dele, e a Alice bate em toda a gente só porque sim! Esta dinâmica maravilhosa dura. aproximadamente, 13 das 14 horas em que estão acordados, e é sempre acompanhada de queixinhas aos pais e de pedidos de um julgamento sumário para decidir quem é que tem razão.

Não ficar em casa!!!!

Portanto, isso significa que eu e a minha mulher temos de nos organizar profissionalmente de forma a que um de nós tenha possibilidade de ficar com os míudos durante parte do dia. Também procuramos partilhar esta tarefa com os avós e com alguns amigos que também têm filhos na mesma situação (por exemplo: um dia são estes amigos que ficam com os miúdos e os levam a fazer uma qualquer actividade, no outro dia somos nós). Organizada a vida profissional dos adultos envolvidos (o que, reconheço, nem sempre é fácil), coloca-se, então, a grande questão: o que é que os miúdos vão fazer?
Bom, nós, por feitio, preferimos sempre actividades ao ar livre, e, vivendo no paraíso na terra que é a maravilhosa vila de Sesimbra, a praia (quando o tempo permite) é sempre uma grande hipótese. Não sendo possível a ida a praia, a 2ª hipótese passa por carregar o carro de bicicletas, trotinetas e patins em linha, descobrir uma bela esplanada no paredão de Sesimbra, e deixá-los fazer corridas à vontade (tirando uns dentes de leite, nunca aconteceu nada de muito chato...). Outro dos nossos programas preferidos é a ida ao Jardim Zoológico. Aqui já há mais custos envolvidos (as entradas são muito caras), mas a Petra e o Simão não pagam e há descontos para famílias númerosas (!!!). Passa-se um dia porreiro com direito a almoço hiper calórico no Mac!

De uma forma mais localizada, há também sempre a hipótese de se consultar as actividades propostas pela Câmara Municipal, pelas Juntas de Freguesia ou pela Biblioteca Municipal. Aqui em Sesimbra (e acredito que em todo o lado) estes organismos promovem um conjunto de actividades, workshops, caças ao ovo da Páscoa, etc., que podem ser engraçadas, não são caras, e permitem um dia diferente.

Não ficar em casa!!!!

http://www.jfregazeitao.com/2017/03/30/pascoa-2017-caca-ao-ovo/
http://www.cm-sesimbra.pt/frontoffice/pages/1045?event_id=1956
https://www.zoo.pt/site/
https://www.oceanario.pt/
http://www.cm-sesimbra.pt/cineteatro/

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Agora foi da SIC...

E agora foi da SIC...

É verdade... Contactaram-me, do programa "Juntos à Tarde", da SIC, a perguntar se eu não me importaria de ir ao programa na próxima sexta-feira falar sobre a forma como abordamos, com as crianças, temas como a origem e o fim da vida.

Infelizmente, por motivos profissionais, não vou poder estar presente, mas a breve conversa que tive com a jornalista fez-me pensar que realmente são dois temas que permitem diferentes abordagens por parte dos pais.

Relativamente à primeira questão (como é que nascem os bebés, como é que são feitos, etc.), cá em casa, a coisa sempre foi muito pacífica. Nunca entrámos por caminhos do género: "Foi a cegonha que te trouxe de Paris" ou "nasceste de uma couve". É claro que simplificámos o processo, mas desde que surgiu a 1ª pergunta sobre o tema que a resposta foi: "Foi o papá que pôs uma sementinha na mamã". Obviamente que esta simples resposta só funciona nos primeiros tempos, e, à medida que vão crescendo, vão surgindo perguntas mais complicadas (já fiz um post com alguns dos diálogos que tive com a Sofia sobre isto - AQUI ) que obrigam também a respostas mais complicadas (ou isso, ou fingimos que não ouvimos...). Lembro-me da Sofia perguntar, muito surpreendida, quando lhe contámos que a Sara estava grávida do Simão, quando é que nós tínhamos feito "sexy" porque ela não tinha visto nada...

Já o 2º tema (a morte), para nós, é mais complicado... Como somos ateus, não podemos dourar a pílula e dizer que quem morre vai para o céu e fica feliz para toda a eternidade; mas também é duro explicar a uma criança que a morte é o fim da existência, que o corpo vai para baixo da terra e desaparece... A solução que encontrámos (e felizmente falamos sempre no abstrato, porque não tivemos nenhum caso próximo na família) passa muito por explicar que, apesar das pessoas desaparecerem quando morrem, as lembranças, os momentos vividos e as experiências ficam connosco e assim, de alguma forma, essas pessoas perduram. 
Enfim, é o nosso sistema... Tem funcionado bem. Conseguimos responder à maioria das perguntas adquando a "complexidade" das respostas à idade de quem faz a pergunta, mas, acima de tudo, não inventando e dizendo a verdade.

TVI, SIC... Não há maneira de me ligarem da CMTV para eu ir para o "Pé em Riste"...

domingo, 2 de abril de 2017

Treina Comigo às 22:30 #8


Olá a todos!!!!

De tempos a tempos gosto sempre de fazer um CHALLENGE :)
Nada como um bom desafio para podermos superar os nossos limites.



O treino de hoje é assim mesmo: 100 BURPEES, no mínimo de tempo possível.
Apontem em quanto tempo fazem os 100 BP,  para mais tarde poderem comparar a vossa evolução.


Claro que é muito complicado fazer os 100 seguidos, portanto o meu conselho é fazerem em séries de 10 burpees sem parar. Descansam apenas cerca de 15'' entre séries! (para as mais activas podemos subir a fasquia para os 150 burpees?!)

Força!! Não há exercício mais completo que este !!!

Bons treinos :)

Pessoashians Quizz


Tenho sofrido, ao longo dos anos, com a injustiça de ser comummente aceite que as miúdas são todas parecidas com a Sara ou com a Nicole (a minha cunhada)! Reconheço que há, de facto, algumas parecenças, mas parece-me muito injusto não reconhecer que os meus traços são evidentes e dominantes!
É claro que, quando crescem, vão ficando mais parecidas com a mãe (também é a única cá em casa com cabelo comprido e loiro...) mas aquela matriz genética de qualidade paterna está bem patente em todo o clã.
Deixo, portanto, aqui este Quizz para perceberem como é difícil distinguir as miúdas e o Simão de mim e da Sara.
1-?
2-?
3-?
4-?
5-?
6-?
7-?
8-?
9-?